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SÁBADO por C-Studio

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Pilates: saiba se é para si e os benefícios da modalidade

Pilates: saiba se é para si e os benefícios da modalidade

Correção da postura, aumento da flexibilidade e da força abdominal, redução da dor lombar e prevenção de lesões são alguns dos benefícios que o Pilates traz aos seus praticantes.

Joseph Pilates, o norte-americano de origem alemã que inventou o método de preparação física que hoje tem o seu nome, sobreviveu a uma infância frágil e marcada por diversas doenças. Terá sido esta razão que o levou a dedicar o resto da vida a inventar exercícios para melhorar a força física e a encorajar o uso da mente para controlar os músculos, nomeadamente os abdominais.

Pilates, que em jovem foi ginasta e fisiculturista, focou-se na atenção à postura natural dos músculos, de modo a manter o corpo equilibrado e a dar suporte à coluna vertebral. Nos seus exercícios, o instrutor realçava a importância da respiração. Este é, aliás, um dos princípios fundamentais da modalidade, a par do controlo, da precisão, da concentração, da centralização e da fluidez.

“Uma respiração correta é essencial em pilates, embora possa ser a parte mais complicada de dominar”, explica Débora Muro, marketing manager do Vivafit, ginásio parceiro da Associação Montepio especialista em aulas de pilates.

Além de potenciar o reforço dos músculos respiratórios mais profundos, o que melhorará a capacidade respiratória global, o foco na respiração é essencial para tirar um maior proveito dos exercícios e do próprio alinhamento corporal. “No pilates, a respiração deverá conduzir a velocidade do movimento e nunca o contrário”.

Pilates: quais os principais benefícios?

Há várias razões que fazem do pilates uma modalidade recomendada por ortopedistas e médicos de outras especialidades. Realizado em ambiente calmo e sereno, o pilates contribui para o aumento da consciência corporal, da melhoria postural e para o fortalecimento da musculatura do centro do corpo, proporcionando um melhor rendimento em todas as atividades diárias. “Os benefícios de tonificação, alívio das dores de costas, maior mobilidade articular e da saúde geral da coluna vertebral surgem em paralelo com uma sensação de alongamento e relaxamento do corpo”, adianta Débora Muro.

Antes de se chamar pilates, esta modalidade era conhecida como “contrologia”. Débora Muro explica. “A chave desta modalidade são os movimentos controlados, fluidos e lentos, nos quais a mente é responsável pelo controlo do corpo”, diz a marketing manager da Vivafit. “Pretende-se a prática dos exercícios de forma anatomicamente alinhada, com a ausência de hiperativação de músculos acessórios, diminuindo ao máximo a sobrecarga das estruturas osteoarticulares e musculares”, continua a responsável.

Deste modo, o praticante de pilates desenvolve o controlo físico e mental, conseguindo uma consciência corporal muito superior à que conseguiria com outra modalidade.

Pilates: quantas vezes deve fazer por semana?

Como tantas vezes acontece com a prática de exercício físico, também no pilates cada caso é um caso. Assim, depende de cada um a frequência com que deve garantir o seu lugar numa aula de grupo. “No Vivafit, a frequência semanal é totalmente adaptada a cada aluna”, refere Débora Muro. “Ainda assim, podemos dizer que todos beneficiam se frequentarem aulas de pilates entre duas a três vezes por semana.”

Em média, uma aula de pilates dura 45 minutos. Se a aula for particular, este período de tempo pode iniciar nos 30 minutos.

Uma modalidade sem idade

Não existe limite de idade para praticar pilates. Se a pessoa for praticante assídua, terá um adjuvante para uma saúde física e uma longevidade superiores. Ainda assim, a idade ideal para iniciar a prática de pilates encontra-se entre os 16 e os 17 anos.

“O primeiro passo é sempre o mais difícil. No Vivafit, [as associadas Montepio] poderão experimentar esta aula num ambiente calmo, em pequenos grupos e onde usufruirão de um acompanhamento mais personalizado”, garante Débora Muro. Deste modo, continua a responsável, poderão “sentir-se mais à vontade e com a garantia de que estão a realizar os movimentos certos”.

3 níveis de dificuldade

Básico, médio e avançado são os três níveis de dificuldade existentes na modalidade. A utilização de equipamentos e das máquinas pode ser feita em qualquer um dos níveis e consoante as características particulares dos praticantes.

“Enquanto nuns casos a utilização de pequenos equipamentos ou máquinas terão como objetivo facilitar o movimento, noutros irá proporcionar um desafio extra”, explica Débora Muro.

Amador vs profissional: como perceber os limites do corpo?

Qualquer atleta, profissional ou amador, mas também os cidadãos comuns beneficiam dos princípios do método de pilates na prevenção e recuperação de lesões. O princípio da centralização ajuda a desenvolver a força muscular e a evitar os problemas de coluna. O controlo é também um fator muito importante na prevenção de potenciais lesões, uma vez que o movimento lento, controlado e fluído ajuda na consciencialização do corpo.

Por fim, alerta Débora Muro, a precisão é essencial para a segurança física: “Cada movimento e toda a sequência deve ser perfeitamente controlado. O pilates ensina-nos a mover de modo a evitar a fadiga e a dor”, conclui a responsável.

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